quarta-feira, 2 de março de 2011

PALMADA NÃO EDUCA!

Palmada não educa!
Palmada, beliscões, tapas e outras agressões físicas, com toda certeza , não farão de uma criança um adulto melhor. Na minha opinião, é pura crueldade. Você já viu o tamanho, a força, de um adulto e de uma criança?
Hoje eu estava , no mercado, quando uma criança de mais ou menos 3 anos, fazia uma birra incrivel, daquelas de tirar qualquer um do sério! E adivinha? A mãe, pegou o chinelo e tascou, nas pernas da criança. Uma, duas vezes... até que todos começaram a olhar, desaprovando tal ato. Enfim, uma senhora, que parecia, ser avó, pegou a criança no colo e ela se acalmou. A pergunta que não quer calar, adiantou ela bater? Não, pelo contrário, a criança chorou ainda mais. Tenho uma filha, que também faz birra, sou totalmente contra, a qualquer tipo de agressão física, olho para ela e digo;
- Precisamos conversar!
 Se estou em local público, te falo, me tira do sério, fico tensa, mas abaixo na altura dela, e falo baixinho:
- Você não esta se comportando bem, isto esta certo?
 E quando chegamos em casa, aí sim conversamos, até ela entender , qual foi o seu erro.

Gente, não é fácil, mas ela tem 4 anos e meio, e tem dado certo até hoje!

Então lá vai umas dicas que copiei de uns blogs, super bacanas :
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/tapinha-doi-sim-541615.shtml
http://www.pediatriabrasil.com.br/2010/10/ajude-combater-violencia-infantil.html


Algumas Dicas:



Respire fundo
Dê o exemplo
Chega de violência
Não desconte nele o estresse do dia a dia
Converse sentada
Peça desculpa
Escute seu filho
Valorize as boas atitudes
Comece desde cedo
Ensine que toda atitude tem conseqüências
O efeito das agressões na criança e no adolescente:
"Bater é covardia", diz Xuxa. Símbolo da campanha "Não bata, eduque!", Xuxa fala sobre o assunto com exclusividade para AnaMaria



















Pense nisso!
Grande beijo,
Monica Dantas.

2 comentários:

  1. Antes de ter filhos, agente se engana muito...e comigo não foi diferente...posso dizer que nem procurava saber qual método seria melhor para educar meus filhos, e achava que a "palmada" poderia ser útil em algumas horas...MAS...depois que vc é mãe...que vc tem a real noção do que é uma covardia dessas...a criança tem que ser EDUCADA e não MALTRATADA!
    MÔNICA, ESTOU COM VC NESSA CAMPANHA SEMPRE!!
    DIGA NÃO A VIOLENCIA CONTRA AS CRIANÇAS SEMPRE!!!!

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  2. A palmada que dói na alma

    Hoje aprendi como dói uma palmada. Aos 34 anos de idade, posso dizer que já levei boas palmadas, algumas dignas de lembrança e boas risadas em todos esses anos. E desde então sempre encarei a palmada assim; como uma alternativa distante de correção e obediência, mas que às vezes, não faz mal a ninguém.
    Até hoje. Minha filha Pietra, com dois anos e meio de idade, é esperta e espevitada como a maioria das crianças deste século. Na semana passada, me abraçou e disse que sou sua melhor amiga. Aproveita o tempo livre para brincar e descobrir as novidades do mundo, e enquanto está se divertindo não consegue pensar na possibilidade de parar de fazer o que mais gosta. E quem deixaria algo que gosta de lado, para fazer algo não tão bom assim?
    Pois bem, em dias normais, ele resmunga para tomar banho, escovar os dentes, trocar de roupa, mas acaba cedendo. Em outros dias, porém, irrita-se de tal maneira que não dá para acreditar. E lá se vão os argumentos da mamãe paciência: calma, é rapidinho, você já volta para brincar, mamãe troca em “dois palitos”....nada faz cessar a ira da criança, que chora, grita e esperneia.
    De repente você se vê sem argumentos, com uma criança descontrolada e...perde o controle também! Afinal, se ela pode se estressar por nada, porque você não se estressaria com alguém tão insensível? Pois agora ela vai ter que obedecer, você pensa, nem que para isso ela tenha que levar umas palmadas. Pronto! A palmada já entrou em cena e...nada! A criança continua chorando, com sono, com raiva. Sem forças, aguardo o descontrole passar, até que a pequena se acalma e finalmente cede aos meus pedidos.
    Quando finalmente tudo é passado, converso com ela, explico que não pode gritar e berrar por tão pouco. Insisto para que ela peça desculpas. Ela pede, eu a abraço e peço desculpas também, pela palmada. Fim de cena para mim. Mas não para a minha Pietra.
    Acordamos felizes no outro dia. Entre um desenho e outro tomamos o café da manhã e ela come feliz o seu pão com queijo. O tempo passa depressa e logo teremos que sair: ela para a escola, eu para o trabalho. Com carinho, digo que é hora de trocar de roupa. Ela reclama e começa a chamar pelo pai. Papai já foi trabalhar, como sempre, respondo. Porque você quer o papai agora? Apesar de faladeira, ela responde dando tapinhas no bumbum. A mamãe não vai te bater, respondo já arrasada. A mamãe bateu ontem porque você estava chorando sem motivo, tento explicar o que não tem explicação.
    Prometo que não vou bater mais, e que toda vez em que ela desobedecer, ficará no cantinho das crianças, pensando no que fez. Mas o estrago está feito. Ela não confia mais em mim? Será que ainda dá tempo de ser a sua melhor amiga? Espero que sim. Talvez eu não seja uma mulher melhor ou pior porque levei palmadas na infância, mas acho que posso ser uma mãe melhor se praticar a tolerância. Juro que vou tentar.

    Raquel Dreguer, jornalista de profissão, mãe em aprendizado

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